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Mostrando postagens com o rótulo Opinioes

Acautelai-vos...

  Sei que vocês, queridos leitores e queridas leitoras, podem estar estranhando que o blog não tem sido muito atualizado com novos textos. Às vezes, há momentos em que o Senhor nos chama para passar um tempo com Ele que, não se restringe somente para momentos de oração (ou jejum), mas para aprofundarmos em questões bem complexas nas Sagradas Escrituras. Uma coisa, caro leitor e querida leitora, é você ter estudos puramente advindos de interpretações humanas (meus estudos na universidade, por exemplo); outra é quando você é guiado, direcionado e orientado a compreender questões mal compreendidas na leitura/interpretação da comunidade cristã e Deus, por meio do Espírito Santo, lhe dar esclarecimentos e entendimentos além do mero interpretar humano (o que não é retirado a leitura dos livros, mas aperfeiçoado com entendimento mais profundos, à luz do Espírito que vivifica a letra !). Encontro-me nesta caminhada, em que amo! Por isto, estou publicando alguns poemas ou textos em que já fora

Escravas da beleza ou imagem e semelhança de nosso Criador?

  Já tive uma fase em minha vida , em que me escondia das pessoas com o uso excessivo da maquiagem e também, “tentava” me enquadrar, mesmo havendo uma imensa resistência interior. Não saía de casa sem um rímel, base, corretivo, “blush” e batom. Eu acreditava estar dentro daquele cuidado estético feminino... mas, sabe, caro leitor e querida leitora? Quando nos aproximamos, a cada dia, com uma comunhão com Deus por meio da oração e da leitura (devocional) bíblica, tais coisas começam a desmoronar dentro de nós. Porque não é olhar do próximo e do semelhante que me revela “quem eu sou”, mas os olhos do nosso Criador é quem nos (des)vela-(re)velando “quem somos” através do seu amor, do seu perdão e de sua graça . Atualmente, uso, às vezes, uma maquiagem bem natural. Faz uns três anos em que ando com o meu rosto do jeito que é (usando protetor solar sempre!), sem medo ou vergonha… até me acostumei, pois vejo um pouquinho dos traços faciais dos meus pais; o que me fez aprender amá-los! Contu

Cadê Jesus Cristo na manjedoura comunitária?

  Quero iniciar esta reflexão, pedindo a cada um de vocês, caro leitor e querida leitora, desculpas por algumas opiniões. Não é que eu esteja sendo atrasada, conservadora ou antiquada. Não é isto, queridos e queridas! Entendo perfeitamente que vivemos no mundo, mesmo sendo discípulos e discípulas de Jesus Cristo. Ele é o nosso caminho, a nossa verdade e a nossa vida, doada a preço de sangue e conquistada pelo sofrimento e fragilidade! E é nisto, que desejo chamar a atenção de vocês! Desejo começar com alguns apontamentos sobre o relacionamento da Igreja de Jesus Cristo com a sociedade (o mundo como sistema social, econômico e cultural): Nos anos de 1970-1975, temos uma visão teológica escatológica . O que isto quer dizer? Havia uma expectativa da Igreja de que a humanidade entraria nos “últimos dias”. Paralelo ao discurso eclesiástico, na sociedade temos o movimento “hippie” europeu e estadunidense, que ansiava por uma nova sociedade, um novo mundo, rompendo-se com

Amor em Cristo só para quem pertence a mesma igreja?

  Há sempre uma tendência em nós, cristãos e cristãs, acreditar que um irmão ou irmã em Cristo Jesus, mesmo professando a sua fé, nos aceitará como deve ser acolhido. Creio que isto foi uma das dificuldades e também, um desafio para os cristãos e as cristãs do chamado “protocristianismo”. Por causa da confissão da fé em Jesus Cristo por Deus, cremos que uma pessoa, mesmo em uma comunidade cristã distinta da nossa, nos acolherá por sermos do mesmo Senhor e do mesmo Espírito. Tive uma experiência um tanto esquisita e estranha! Sempre respeitei não só a pluralidade e diversidade religiosa, mas as possíveis diferenciações no meio cristão (existiu, existe e sempre existirá!). Na casa de Deus há muitas moradas, como afirma Jesus; o que quer dizer que as comunidades “protocristãs” não eram todas iguais, mas diferenciavam uma das outras! Temos uma comunidade joanina, mateana, marcana, paulina… Cada uma com características litúrgicas e interpretativas do mesmo Jesus de Nazaré e no mesmo Espí

Palavra de Deus na escrita humana!

  Certa vez, deparei-me com um aluno de física por intermédio de um conhecido da minha cidade. Uma prosa trocada de lá e de cá, o estudante indagou-me a respeito: “Mas, Flávia, como você ainda crê no Deus cristão? Você não estudou todas as tradições bíblicas e algumas religiosas? Não vês que isto tudo é uma criação teológica ou uma invenção humana?” . Quando ele retrucou, fiquei rindo, não por maldade. Eu achei engraçado a concepção positivista (mesclada com mecanicismo-cartesiano) do acadêmico perante a vida, enquanto existência e condicionamento humano. O seu questionamento revelou-me que o ser humano não suporta (con)viver com perguntas sem respostas . Tudo tem que ter respostas e se não houver respaldo com base em números, então… Torna-se mitologia ou imaginação fértil! Ai, ai, ai… Esquecem que a vida é assim: desconhecida e misteriosa! Já dizia o filósofo Ludwig Wittgenstein em seu Tractatus Logico-Philosophicus : Sentimos que, mesmo que todas as possíveis questões cientí

Uma visão pessoal sobre o ministério pastoral atual

  Não é uma questão de feminismo. Tudo o que se diz, a respeito da defesa dos direitos da mulher, afirmam que é “coisa de feminista”. Não. Há um boato pelas comunidades cristãs que o feminismo influenciou a adesão da mulher ao ministério pastoral. Não. Como já disse, isto não é uma questão de feminismo, mas de dons e carismas oriundos do Espírito Santo em nome de Jesus, o Cristo de Deus. Quem chama é o Eterno! Eu, Flávia, tento não argumentar sobre esta questão… Isto, na realidade, foi um dos ferimentos que causaram em mim. Talvez, seja decorrente aos meus machucados, que Deus lançou-me para o deserto em vista de sustentar-me com água e pão. Não escondo e nem pretendo. Lembro-me que, quando comecei a graduar em teologia, eu sempre ouvia: “não é bíblico, mulher ser pastora!”; “mulher não pode ensinar na igreja!”; “mulher não pode ser pastora, não só porque a Bíblia não legitima-a, mas por menstruar e depois de seu ciclo fértil, entrar na menopausa!” (fala de um pastor batista, um dos

É a sua vida em Cristo que faz a diferença no mundo!

  Neste mês de julho, meu avô materno completaria 99 anos, já que faleceu antes de completar os seus noventa. E todas as vezes que lembro-me de sua companhia, sempre vejo-me semelhante a ele. Assim como eu em meio aos meus muitos defeitos, apaixono-me a cada dia pela leitura bíblica diária. Isto não é bibliolatria. Isto é amor! Desde de criança, sempre me interessei pelas Sagradas Escrituras; o que parecia incomodo para alguns irmãos na época em que crescia na tradição batista. Não desejo adentar a respeito do ministério pastoral feminino, até porque é Deus que chama para o serviço e Ele mesmo capacita, nos fazendo trilhar por caminhos construídos pelo mesmo. É o seu influxo, é o seu sopro, é o seu Espírito que esclarece a vontade Dele em nós através da or(ação) e da leitura da Palavra. Quem tem uma intimidade com Ele, sabe e compreende as minhas palavras! As revistinhas da Escola bíblica dominical incomodava-me, pois eu queria saber o que a Bíblia tinha a dizer e não, o dogma, a d