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Epístola aos Homo Sapiens

8 de junho de 2013. O mundo lá fora está tão frio, opaco e perdido. Eles não veem que você está em nosso meio. Os imperadores parecem fazer questão de manipular tudo a seu respeito. Distorcem o seu jeito de amar, manipulam a história escrita por vosso punho. Esquecem que a criação da vida é vinda de você e mesmo, que as tuas criaturas tentem explicar a origem, dificilmente chegam a uma concordância verdadeira. Até porque, você sabe que a verdade, para as suas criaturas, são múltiplas, conforme a intenção de seus corações. Dizem que sabem amar... Mas, amo o meu próximo, amando-me de forma tão mais intensa do que ele. Que amor é esse? Amor sem entrega, sem solidariedade, sem fraternidade, com egoísmo e com superficialidades. Há um amor por esse mundo que diz ter compaixão dos outros... É mais uma forma distorcida de amor! É o amor que promove o meu ego perante o mundo. É um amor que me lança para o ranking das pessoas mais importantes da Revista Forbes. Isso não é amor! Isso é vaidade! O