Tecendo os fios da existência

  Em janeiro de 2019, eu havia escrito uma reflexão intitulada “ O homem pode ser o cabeça e a mulher, o corpo… Mas, se não houver amor genuíno, nada vale!” , que teve muitas leituras e até um comentário de um irmão que enriqueceu a interpretação do texto bíblico de Efésios 5.21-33 . Recentemente, recebi um comentário que, a meu ver, parece que o leitor não compreendeu a proposta reflexiva ou l ê o texto de forma literal (ao pé da letra), ignorando a concepção da antiga sociedade mediterrânea do século I d.C. e também, a filosofia aristotélico-crática sustentada pelo Império Romano. Primeiro, desejo deixar claro que a fé cristã, independente das épocas, vive em sociedade e com uma cultura, que possui valores próprios. Cabe a nós, temos discernimento entre o que é compatível com o Evangelho e com os valores do Reino de Deus e o que se opõe diretamente el es , buscando oferecer esclarecimentos e entendimentos. Esta é a missão dos pastores, das pastoras, dos missionários, das missi

  Após uma semana de repouso para recuperar-me de uma crise alérgica, retorno-me para realizar uma reflexão a respeito do livro de Ageu. Sabe, caro leitor e querida leitora, quando adoeço, não sou muito de ficar assistindo televisão, sou mais de ler a Bíblia. Até porque, minhas crises alérgicas são bem enjoadas, no sentido de que eu não posso ficar muito no quarto, devendo-me direcionar para a sala de estar, devido ao espaço de ventilação. Quem tem rinite e sinusite alérgica, entende o que digo. É terrível! E ainda tive a infelicidade de resfriar, anteriormente a crise; o que a agravou bastante. Estou bem e eis me aqui com vocês, novamente! E por não suportar a ideia de ficar o dia inteiro vendo TV, li vários profetas menores do Antigo testamento e também, algumas epístolas menores do Novo testamento (é o que dava para ler, com os olhos ardendo e lacrimejando!) . O texto de Ageu 1. 1-11 foi a perícope que mais chamou-me a atenção, apesar de que o panfleto profético (sim, o livrinho