Chegando em casa, encontrei os meus cômodos bagunçados. Fiquei pensando, o que poderia ter acontecido. Será um arrombamento? Será um vento impetuoso? Não me recordo de tê-la deixada desorganizada... Sentando-me em minha poltrona cinza, me veio uma elucidação: esta casa é a minha interioridade. Esta casa representa o meu ser. Mas, gente, como isto tudo aconteceu? Inconscientemente, sei do motivo. Mas, sabe, quando a sua consciência não deseja se despir? Sabe, quando você reconhece o verdadeiro motivo, mas tenta “tampar o sol com a peneira”? Pois é, sou este tipo de pessoa que, às vezes, foge daquilo que está aí. É, Manu, você não tem jeito! Eu mesma arrumo conflito… Mas, isto não é advindo do processo de humanização? Tentamos sempre fugir daquilo que nos aborrece. No entanto, chega um momento, em que não existe porta e nem janela para escapar. É preciso encarar, mesmo que doa. É necessário enfrentar a situação, apesar do medo. Levantando-me para tomar uma xícara de chá-mate, fi