A vida inaugura-se com o nascimento, findando-se com a morte. Parece loucura, caro leitor e querida leitora? Mas, não o é. A vida e a morte são dois “irmãos”, que somente o ser humano tem consciência de suas existências. E o que a morte pode ensinar? Você, caro leitor e querida leitora, pode achar que a minha pergunta não passa de um absurdo. Ou, que eu possa estar exaltando mais a morte do que a vida. Mas, saiba que, mesmo que ainda não experimentemos dela, a morte tem os seus ensinamentos próprios, que podem vir só de uma singela reflexão ao seu respeito ou quando nos deparamos com a partida de alguém próximo de nós. Blaise Pascal, filósofo francês, nos alerta que o ser humano busca alternativas para não pensar em sua condição temporal – de que um dia morrerá. Como uma maneira de escape, ocupa-se sobrecarregando-se de trabalhos, negócios, encargos, acúmulo de capital, honrarias e reconhecimentos. Inventa-se uma “fórmula” de felicidade, que acaba se tornando uma corrida contra u