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Mostrando postagens de abril, 2018

O Mar e o silêncio

Recordo-me da primeira vez, em que tive a oportunidade de avistar o mar nas adoráveis praias do Espírito Santo. Sentia-me como uma criança, que acabava de receber um presente especial no Natal. Não conseguia proferir, por causa do tamanho deslumbramento, que sentia ao olhar o mar e seu horizonte. Era tudo muito belo e encantador, tão sagrado quanto profano. Neste dia caloroso, meus pais estavam presentes. Ficaram surpresos com o meu silêncio. Não compreendiam o porquê da falta de palavras significativas. Mas, o que eles não sabiam era que o silêncio que se fazia presença, era uma forma de se defrontar perante o ato de existir, ao mesmo tempo em que eu reverenciava o mar que estava diante dos meus olhos. Existem belezas que não necessitam do "dizer", pois elas mesmas se (re)velam, se mostram por si... Diante das circunstâncias e das nuances em cores de nossa vida, é necessário que, às vezes, fiquemos em silêncio profundo. Silêncio que, usado de uma maneira sábia, p