Pode parecer estranho, o que vou escrever-lhe: ser mãe é saber e (re)conhecer, humanamente limitada, como Deus “sente-se” ao doar-se uma parte de si próprio a sua criatura humana, por amor. Não é preciso ser religioso, para observar que a maternidade é um privilégio de dar-se um pouco de si. E acrescento: as mães, mesmo doando os seus valores éticos e a sua educação aos seus filhos, eles podem escolher de forma livre, o que desejam projetar-se ao mundo. Esta é uma realidade que muitas mães enfrentam! Geram as suas crianças em seus ventres, não só biologicamente, mas emocionalmente. Preocupam-se, mesmo que seus filhos não lhe dão satisfação de suas escolhas (e consequências). Zelam pelas suas vidas, tentando os proteger, mesmo sabendo que eles agem de má-fé ou antiético. Mães resumem-se assim: sabendo que seus filhos estão errados ou equivocados com as suas escolhas de vida, ainda mantêm os seus braços abertos, esperando-os aparecer com o pedido de perdão e (re)conciliação! Quantas