É difícil lidar com a mudança repentina. Ela não tem hora e nem avisa a sua chegada. Já reparou que ela causa espanto? Mas, isto não é uma característica pertencente ao filosofar. E o que será que ambas têm em comum? A busca pelo des-conhecimento. Quando a mudança se estaciona na vida, é preciso desnudá-la. O problema instala-se, quando não sabemos o estopim de sua origem na vida. E é isto que torna o conhecer já conhecido como desconhecido. Transforma-se num mistério, que demanda uma decodificação minuciosa e detalhista; o que causa espanto. Na medida em que vai despindo as peças constitutivas da mudança, começa-se a ficar mais claro a necessidade de ter sido originada. Daí inicia-se de uma maneira bem naturalizada e talvez banal, o processo de filosofar… Ou seja, começo a questionar o surgimento daquela mudança, ao ponto de poder racionalizá-la em conceitos ou ideias, para, aí, conscientizar-me da sua proposta de caminhada vivencial. Eu sei que minhas palavras estão des-conexas. Is