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Mostrando postagens de julho, 2023

Provação

  Fugir é inútil. Desistir da peregrinação é se acovardar de crescer na/pela fé. A tempestade não é úmida, é seca. O chão está rachado, devido a falta de chuvas que saciam a sede da vegetação. Será que isto é um indício de que a morte é a única solução? Não. Um nômade nunca se deixa vencido, não porque o mesmo é forte para enfrentar tudo por sua própria capacidade meramente humana, mas por acreditar que há um Criador que o está sustentando, mesmo com a precariedade de água e alimento. O olhar de quem o Criou com as suas próprias mãos gera resistência na alma. O corpo pode reclamar da ausência de nutrientes, mas a vida que está além do mero maná, é o único que pode suprir as faltas de um ser humano inteiro. É claro que tudo isto escapa da lógica e da racionalidade humana. É algo que desequilibra, atormenta e tenta a vida de um nômade. É mais confortável viver próximo de um rio e ter abundância de alimentos, mas enfrentar o nada ou o pouco e ainda se contentar com a situação, só suporta

Escravas da beleza ou imagem e semelhança de nosso Criador?

  Já tive uma fase em minha vida , em que me escondia das pessoas com o uso excessivo da maquiagem e também, “tentava” me enquadrar, mesmo havendo uma imensa resistência interior. Não saía de casa sem um rímel, base, corretivo, “blush” e batom. Eu acreditava estar dentro daquele cuidado estético feminino... mas, sabe, caro leitor e querida leitora? Quando nos aproximamos, a cada dia, com uma comunhão com Deus por meio da oração e da leitura (devocional) bíblica, tais coisas começam a desmoronar dentro de nós. Porque não é olhar do próximo e do semelhante que me revela “quem eu sou”, mas os olhos do nosso Criador é quem nos (des)vela-(re)velando “quem somos” através do seu amor, do seu perdão e de sua graça . Atualmente, uso, às vezes, uma maquiagem bem natural. Faz uns três anos em que ando com o meu rosto do jeito que é (usando protetor solar sempre!), sem medo ou vergonha… até me acostumei, pois vejo um pouquinho dos traços faciais dos meus pais; o que me fez aprender amá-los! Contu

No deserto, há uma Palavra e há tentações diabólicas! (Mateus 4, 1-11)

  Na vida de uma cristã e de um cristão, queridos e queridas, sempre haverá momentos de tentação, de aprovação, de tribulação e de duras provas. Ora, existem provas que vêm do Senhor, não para nos “tentar”, mas para lapidar e aperfeiçoar o seu poder em nossas fraquezas, nos tornando fortes para servir o seu Reino e edificar a noiva de Seu Filho. Contudo, há tentações que vem do adversário do povo de Deus para nos fazer desistir do caminho estreito da cruz e também, para desviar da Vontade e do Querer do nosso Pai-e-Mãe, Iahweh , Elohim , nosso Senhor! Em relação a isto, as Sagradas Escrituras como um livro de revelação do Verbo que se fez carne e que nos reconciliou com o nosso Criador, nos mostra como podemos vencer, firmes na fé e na confiança em Deus, as tentações do inimigo de nossas almas. É o texto de Mateus 4, 1-11 , caro leitor e querida leitora, que nos dá orientações através de Jesus Cristo. Vejamos o texto: Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser ten

Pacientes de/em Deus … como Ana!

Quando esperamos no Senhor, a sala de espera parece solitária e sem luz. Muitos pensamentos, mesmo com a nossa fé firme, geram sofrimento em nosso ser. A dor, não é em si, o mero fato de esperar o Senhor agir sobre nós. Mas, a dúvida e a desconfiança é o que machuca, aquele que anseia por sua espera. Há um texto bíblico que retrata sobre esta situação de espera. Não é como a história de Abraão e Sara, que se precipitaram ao tomar a frente de fazer acontecer o que queriam: um filho, Ismael, por intermédio de Agar. Não! Creio que a mãe do profeta Samuel, Ana, ilustra bem como uma pessoa que espera no Senhor, passa por humilhações e zombarias, quando se mantém a esperança no Senhor, por amor a Sua presença, mesmo não tendo absolutamente nada em suas mãos. Na passagem bíblica de 1 Samuel 1:1-18 (ARA) diz: Houve um homem de Ramataim-Zofim, da região montanhosa de Efraim, cujo nome era Elcana, filho de Jeroão, filho de Eliú, filho de Toú, filho de Zufe, efraimita. Tinha ele duas