A concepção foucaultiana de poder atravessa pelas questões que envolvem a sua crítica ao economismo em sua concepção liberal, jurídica (o poder é considerado um direito) ou marxista (funcionalidade econômica); ao caráter totalitário, reducionista do saber e dos discursos científicos, ao seu modo inverso de pensar acerca do poder, relativizando-o; ao seu resgate dos saberes que estão “mais ou menos” sujeitados; e ao realizar uma genealogia que se direciona ao inter-relacionado entre poder e saber. Em linhas gerais, Foucault argumenta que o poder são formas díspares e heterogêneas em contínua transformação. Por interpretá-lo de modo inverso (assim, como Nietzsche), o poder é uma prática social e constituída historicamente. O poder como símbolo, na concepção foucaultiana, é uma dimensão exclusiva do ser humano, pois aquele pode estar associado nas práticas de dominação como também conota uma dimensão humana criativa e indefinível. Ao fazer críticas ao economismo, o filósofo francês