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Mostrando postagens de junho, 2021

Somos uma árvore de um único trono e vários galhos: uma leitura do livro de Gênesis 1-10

Quem nunca se perguntou pelas origens da humanidade, caro leitor e querida leitora? Quem nunca se questionou pela diversidade étnica e cultural? Saiba que, cada nação tem uma história que remete ao seu surgimento como povo. Da mesma forma, se encontra o povo de Israel diante dos seus povos vizinhos e do mundo que habitavam. Os capítulos de Gênesis 1-11 têm uma história de 600 anos (900-450 a.C.). No geral, tais capítulos buscam saber sobre a origem da vida, do mundo, do bem, do mal e dos povos. Tais textos bíblicos apresentam as perguntas realizadas pelo povo de Israel, desejando saber mais de seu surgimento como seres humanos e como povo de Deus. Focaremos o nosso olhar nas seguintes perícopes: Gn 2.10-14; 9. 18-29; 10.1-32. Simbora! O bloco de Gênesis 2.10-14 descreve os quatro rios que irrigam o jardim e relata os aspectos das terras que os rodeiam, além das coordenadas geográficas: o Fison , o Geon , o Tigre e o Eufrates : Um rio saía de Éden para regar o jardim e de lá se dividia

O movimento dialético triádico no pensamento político de Hegel

  O pensamento político de Hegel está em torno do movimento do Espírito, que vê o próprio Estado como fundante da sociedade civil, além do indivíduo ser constituído por aquele. Devido isto, o filósofo alemão considera que o Estado é uma das sínteses mais significativas do Espírito Objetivo. Distanciando dos contratualistas e dos jusnaturalistas, Hegel trata o homem como um indivíduo social. Referindo-se aos contratualistas e ao seu atomismo social  – o todo (Estado) é resultado da soma das Partes (indivíduos) – Hegel acredita que aqueles confundiram Estado e sociedade civil e, por isto, ele afirma que é o Todo (o Estado) que é anterior e superior às Partes (indivíduos). Mas, aqui é possível perceber que a base do Estado de Hegel é a vontade em seu aspecto de racionalidade. Isto, porque o filósofo alemão tem interesse na historicidade do Estado, que revela como ele é em si mesmo. O pensamento político hegeliano, indo ao encontro da noção de propriedade privada, considera que a propr