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Mostrando postagens de maio, 2022

O que Qohélet tem a nos ensinar acerca do sentido da vida? Considerações sobre Eclesiastes 1

  Um dos artigos, na época em que graduava em Filosofia, mais trabalhoso foi a respeito do livro de Eclesiastes em sua relacionalidade com as ideias do filósofo Friedrich Nietzsche. A minha sorte foi que, no ano de 2019, eu só tinha a disciplina de metodologia do artigo científico e a sua elaboração; o que me deu bastante tempo para realizar uma pesquisa tão profunda. Pretendo compartilhar com vocês, caro leitor e querida leitora, uma síntese deste trabalho, focando somente o livro de Eclesiastes, especificamente a perícope 1.2-11. Não tenho intenções de expor os detalhes mais aprofundados, pois a linguagem é extremamente acadêmica; o que poderia dificultar a leitura de alguns. E a minha pretensão é torná-la mais acessível, simples e compreensível para o estudo das Sagradas Escrituras. Então, simbora! Bem, o livro de Eclesiastes (ou Qohélet, Coélet ) foi escrito aproximadamente na segunda metade do século III a.C., ambientado politicamente sob a dinastia ptolomaica . Não adentrarei

As roupas falam: uma leitura filosófica de “As Roupas fazem as pessoas” de Gottfried Keller

  Neste conto, o autor suíço escreve sobre a mudança de vida do alfaiate Wenzel Strapinski, quando foi reconhecido como conde por causa de suas roupas – um sobretudo cinza escuro recoberto de veludo preto, gorro felpudo polonês, cabelos ondulados e bigode negros alinhados. O interessante desta história é que o protagonista não tinha intenções de passar-se por um “conde estrangeiro”; o que dá a impressão de que ocorrera de forma acidental. As próprias pessoas – homens da aristocracia e a classe burguesa daquela sociedade – interpretaram, por meio de suas roupas, que era um homem de fortuna. Caro leitor e querida leitora, não é da minha intenção contar-lhe toda a história ( o legal seria vocês lerem, viu! ), mas pontuar aspectos que nos permitem fazer uma leitura filosófica a respeito do próprio tema que gira a obra: as roupas fazem as pessoas . Andando pela estrada como um “mendigo”, o alfaiate deparou-se com uma carruagem nobre pertencente a um conde. Gentilmente, o cocheiro oferec