Há sempre uma tendência em nós, cristãos e cristãs, acreditar que um irmão ou irmã em Cristo Jesus, mesmo professando a sua fé, nos aceitará como deve ser acolhido. Creio que isto foi uma das dificuldades e também, um desafio para os cristãos e as cristãs do chamado “protocristianismo”. Por causa da confissão da fé em Jesus Cristo por Deus, cremos que uma pessoa, mesmo em uma comunidade cristã distinta da nossa, nos acolherá por sermos do mesmo Senhor e do mesmo Espírito. Tive uma experiência um tanto esquisita e estranha! Sempre respeitei não só a pluralidade e diversidade religiosa, mas as possíveis diferenciações no meio cristão (existiu, existe e sempre existirá!). Na casa de Deus há muitas moradas, como afirma Jesus; o que quer dizer que as comunidades “protocristãs” não eram todas iguais, mas diferenciavam uma das outras! Temos uma comunidade joanina, mateana, marcana, paulina… Cada uma com características litúrgicas e interpretativas do mesmo Jesus de Nazaré e no mesmo Espí