Tecendo os fios da existência

Caro W. O. Corrêa, Estou a escrever esta carta para anunciá-lo que coisas boas virão em sua vida. Você pode estar achando que estou lhe iludindo. Ou pode até acreditar que aquilo que falo ao teu coração não passa de bobagens. Ou, ainda, não passa de desejos que a sua mente projeta. Saiba que minha morada não se encontra no mundo, mas em seu coração, meu filho amado! Meu filho, sei de todas as suas lutas e batalhas. Vejo o quanto enfrenta as tentativas daqueles que tentam lhe matar, usando o seu passado e lhe condenando pelo que fostes. Mas, Eu sou o Senhor do Tempo e lhe conheço desde a eternidade. Ninguém lhe conhece e sabe das profundezas de teu coração e tua alma. Eu o conheço, desde do ventre de sua mãe e já sabia o homem que se tornaria.  Sei, meu filho, que não lhe ensinaram o caminho que Eu sempre estimei em tua vida. Seus pais foram rebeldes e desobedientes perante os caminhos que lhes indiquei, mostrando o que Eu sempre desejei que você vivesse. Eu sei o que tanto q

  Já algum tempo, eu estava pensando em escrever sobre a escravidão humana aos poderes sobre-humanos , mencionados pela Bíblia, especialmente nas epístolas paulinas que (des)vela-os com mais precisão. Antes de adentrar no assunto, eu estimo a você, caro leitor, querida leitora, que leia a Epístola aos Colossenses e a Epístola aos Efésios . Se for necessário, despida todo o aparato doutrinário de sua denominação eclesiástica (ou comunidade) e concentra-se somente na leitura. Leia como se fosse o próprio Paulo de Tarso que enviou a carta a você! Dito tais palavras, vamos em frente!   Nos tempos de Paulo, encontramos judeus na Diáspora, que perguntavam inquietamente sobre os poderes sobre-humanos que se opunham a Deus e tomavam o controle da vida humana. Temos dois contextos que nos ajudam a compreender a questão que está sendo proposta: (1) No mundo persa, os judeus falavam em Satã e outros anjos como uma espécie de exército que lutava com o exército de YHWH Sebaoth (Senhor dos Ex

"Invoca-me e eu te responderei e te anunciarei coisas grandes e inacessíveis, que tu não conheces". Jeremias 33.4 - BÍBLIA DE JERUSALÉM   Não acredito na crença de que uma pessoa pode ser perdedor ou vitorioso na vida ou perante a existência. Só creio que, quando uma porta oportuna se abre, dependendo da saúde de nossos olhos, aproveitemo-la; caso contrário, ela se fecha pela falta de interesse em nós de criação, transformação, renovo e mudança. Não perdemos nada e nem ganhamos... Apenas existe um tempo que é oportuno e maduro! Mas, às vezes, estamos tão cegos de ilusão, utopia e fantasia, que deixamos partir aquilo que poderia ser o nosso "tesouro" ou uma "preciosidade" que se tornaria inata ou 'até que a morte o separe', talvez.    Quantas pessoas têm uma oportunidade de mudar as suas vidas? Quantas portas são abertas, mas por causa de minha teimosia naquilo que "não-é", eu perco algo que poderia me complementar a felicidad

  Em tempos de propagação de uma dita Teologia da prosperidade , é válido fazermos uma reflexão bíblica acerca dos bens materiais. Veremos que, o problema de possuir bens não é em si o mesmo, mas o valor que lhe atribuímos. O bem material em si não promove um problema para o ser humano que o utiliza. Na realidade, aquele se torna um problema, quando aliena o seu coração e os seus olhos! Jesus não impede um discípulo e discípula de ter bens, mas os exorta quanto ao valor que lhe submete. Vamos ler a seguinte passagem para compreender essa breve introdução que foi ressaltada: Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e o caruncho os corroem e onde os ladrões arrombam e roubam, mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça, nem o caruncho corroem e onde os ladrões não arrombam nem roubam; pois onde está o teu tesouro aí estará também teu coração. A lâmpada do corpo é o olho. Portanto, se teu olho estiver são, todo teu corpo ficará iluminado, mas se teu olho es

  Do ano passado para cá, sinto que estou passando por um processo de amadurecimento. Não sei se é a idade ou se são as inúmeras leituras literárias, filosóficas e teológicas que estão borbulhando todo o meu ser-mulher. Ainda não des-cobri, exatamente... Antigamente, quando eu tinha uns dezenove para vinte anos, eu me maquiava muito! Muito mesmo! Gastava horrores com rímel, batom, sombras, primer, pó compacto, lápis de olho, base, blush, pó iluminador e tantas outras coisas! Não tinha a coragem de sair de casa com a face limpa e que refletia 'quem eu era', de fato. Com o passar do tempo, agora com os meus vinte e seis para vinte e sete anos, me sinto completamente des-vinculada de todo padrão de beleza de tornar aquilo que não reflete a minha natureza de ser-mulher.    Já fiz tantas maquiagens ao nível de tutoriais das youtubers, mas hoje, eu sinto que me maquiar de maneira natural em vista de corrigir algumas imperfeições na pele, já me basta. Não me sinto a vontade em u

    Desafio-me a escrever sobre um assunto que, não é só um amor incondicional de falar 'a respeito', mas que, muitas pessoas que estão anos e anos numa igreja ou comunidade cristã costumam não saber ou não foram ensinadas pelos seus líderes eclesiásticos sobre esta temática cristológica. Estimo em me aventurar com vocês, caro leitor, querida leitora, sem adentrar muito nos aspectos da teologia sistemática (ou dogmática, para os católicos) enfatizando com êxito pontos da teologia bíblica neotestamentária acerca do porquê da vinda de Jesus Cristo. Afinal, Jesus é Deus? Ou um ser humano perfeito que foi escolhido por Deus? Ou será o próprio Deus vindo em forma humana, devido a desobediência, infidelidade e rejeição humana perante a Palavra ?    Considerando o "mito da queda de Adão" ( uma tentativa de explicar e compreender o surgimento do cosmos e da humanidade, ok? Não o interprete como algo falso ou mentiroso, mas apenas como uma forma de interpretar e entender

Quase todos os textos do Tecendo os fios da existência , evoca o respeito e a tolerância pela diversidade e pluralidades humanas, amando e dialogando com o próximo. Contudo, me entristeci com o desfile da escola de samba Gaviões da Fiel... Acredito que um desfile, deve primar pela afirmação da vida e um incentivo à reflexão acerca daquilo que damos valor na existência humana. Isto, porque não deixa de ser uma manifestação artística, criada e produzida por pessoas inseridas dentro de uma sociedade, época, cultura e costumes. Bem, particularmente não curto muito o carnaval, mas, eu não posso negar que um desfile é uma "arte visual" cheia de cores, sons, poesia, dança e reflexo da mentalidade social. Doravante a tal, há uma questão que deve ser pensada: "Até onde a minha liberdade de expressão é verdadeiramente uma opinião não desrespeitosa ou que fere a liberdade do outro? Ou melhor, existe mesmo uma liberdade para se expressar ou as nossas formas de expressão são ofen